Grilagem, você sabe o que é?

O termo grilagem surgiu da prática onde as pessoas colocavam documentos falsos em uma caixa com grilos, e eles ficavam parecendo documentos legítimos. E como verificar a legitimidade de documentos de propriedades rurais? A Biofílica explica.

 

 

O que é grilagem de Terra? 

O termo grilagem de terras surgiu de uma prática bem rudimentar, onde as pessoas colocavam documentos falsos em uma caixa com grilos. Em pouco tempo a documentação ficava amarelada e cheia de buracos, trazendo a aparência de um documento legitimo. O grande problema é que essas terras geralmente são públicas. Como uma forma de regularizar a situação e evitar a grilagem, foi instituída a Lei 6.766/79 para regulamentar o parcelamento do solo e punir as práticas ilícitas contra a Administração Pública de lotear, desmembrar ou fazer propostas sobre terras públicas. 

A situação em regiões florestais no Brasil é tão preocupante que muitas terras ocupadas por grileiros foram desmatadas ilegalmente por meio de queimadas, que abrem clarões nas florestas.

A Biofílica dentro de seu portfólio de serviços, atua na área de Compensação de Reserva Legal e consegue verificar a legitimidade da parte documental de propriedades rurais.

 



Quais os riscos para uma negociação de compra e venda?

A grilagem acontece até hoje devido às deficiências encontradas no sistema de controle de terras no Brasil. Apesar das diversas propostas, o governo ainda não implementou um registro único de terras ou ao menos um cadastro específico para as grandes propriedades.

Também não há articulação e cruzamento de dados entre os órgãos fundiários nos três níveis de governo (federal, estadual e municipal). 

Some-se a isto a existência de diversos títulos de propriedade para uma mesma área e fiscalização ineficiente junto aos Cartórios de Registro Imobiliário. 

Nesse contexto, multiplicam-se as terras de papel e leva-se a uma situação em que as propriedades privadas podem chegar a uma dimensão maior do que a própria Amazônia.

O exemplo é a ação desenfreada dos grileiros e a venda de milhões de hectares de floresta que não existem pela internet.

Hoje há uma grande oferta de terras na Amazônia que só existem no papel. São oferecidos, via internet, mais de 11 milhões de hectares de floresta nos estados do Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, movimentando quase R$1 bilhão.

 


 

Como evitar?

Para evitar a aquisição de terras griladas é necessário estar atento a toda documentação do imóvel. 

A Biofílica realiza uma verificação minuciosa de toda a documentação das áreas ofertadas. Verificamos toda a cadeia sucessória dos imóveis do nosso Banco de Áreas junto aos Cartórios de Registro de Imóveis, refazendo a cadeia dominial desde o proprietário atual até o título que deu origem ao imóvel. Consultamos os órgãos fundiários, ambientais e órgãos públicos de terras para comprovação da legitimidade da origem dos nossos imóveis 

Além dos documentos do imóvel também consultamos a regularidade dos proprietários dentro do âmbito cível, fiscal e criminal. 

 


 

 

Converse com o nosso time e tenha a oportunidade de escolher
a melhor opção para você regularizar o seu imóvel.

 

 

Compensação de Carbono em Grande Escala

Em entrevista, nós da Ambipar Environment falamos um pouco sobre Compensação de Carbono em Grande Escala, nossos projetos e os benefícios para empresas que neutralizam as emissões de CO2.

 

 

01 – Sobre a Ambipar Environment e Compensação de Carbono em Grande Escala

Desde 2008, a Ambipar Environment tem como missão a criação de um sólido e confiável mercado de serviços ambientais no Brasil, através da geração e comercialização de créditos de carbono de Nature-Based Solutions (NBS), ou Soluções Baseadas na Natureza. Desenvolvemos projetos que promovem a redução e o sequestro de emissões de carbono por meio da conservação florestal e do reflorestamento valorizando florestas em pé e seus serviços ambientais e protegendo a biodiversidade. Além disso, investimos em pesquisa científica e no desenvolvimento socioeconômico das comunidades que vivem nessas áreas.

 

02 – Como é feita a geração de créditos de carbono?

Diferentes ações podem levar a uma redução ou remoção de carbono. Na Ambipar Environment, implementamos diferentes tipos de projetos, que geram créditos de carbono utilizando 3 principais abordagens:

  • REDD+: mecanismo que propõe um conjunto de ações de combate ao desmatamento por meio de atividades sociais, de clima e biodiversidade, resultando na Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal somada ao manejo sustentável, a conservação e aumento dos estoques de carbono florestal;
  • AR (Afforestation / Reforestation) abordagem baseada no armazenamento de carbono na biomassa por meio do plantio de novas árvores em áreas onde não havia floresta (afforestation) e em áreas onde houve desmatamento (reforestation), recuperando ou criando uma nova floresta.
  • ALM (Agricultural Land Management) abordagem na qual projetos de intensificação sustentável na pecuária de corte e em áreas agrícolas levam a uma redução de carbono.

Além disso, nosso time técnico está em fase de implementação de mais uma abordagem, o Blue Carbon, que gera créditos de carbono por meio da conservação e restauração de ecossistemas costeiros, como os mangues, marismas, apicuns e seagrass — pradarias marinhas.

É importante notar que todos nossos projetos são auditados e certificados por um padrão internacional de mercado. Utilizamos os padrõesõ VCS (Verified Carbon Standard) e  CCB (Climate, Community & Biodiversity Standard) do VERRA (www.verra.org), o padrão de certificação mais utilizado no mercado voluntário de carbono global. Atualmente contamos com 11 projetos em desenvolvimento e em operação.

 

03 – A neutralização de emissões pela compra de créditos de carbono é uma solução internacionalmente reconhecida para empresas, pessoas e governos.
Como a Ambipar Environment oferece essa solução em grande escala?

Utilizando a abordagem REDD+, prospectamos áreas da Amazônia que estão sob pressão por desmatamento e investimos em atividades com foco na gestão e conservação de florestas a partir de metodologias internacionalmente reconhecidas. Uma vez que nossos projetos estão estruturados, auditores externos validam e verificam nossas atividades a fim de originar os créditos de carbono. Somos responsáveis pela comercialização dos créditos no Brasil e no exterior, desenvolvendo soluções para empresas que desejam neutralizar as suas emissões. Além disso, desenvolvemos parcerias no setor público e privado para expandir nossos projetos de carbono para outros biomas, utilizando as abordagens AR (Afforestation/Reforestation), ALM (Agricultural Land Management) e Blue Carbon.

A Ambipar Environment é capaz de oferecer essa solução em larga escala por já atuar a quase 15 anos no mercado e possuir um portfólio robusto de soluções; atualmente, temos quase 1,7 milhões de hectares de floresta sob conservação, representando aproximadamente 2 milhões de toneladas de dióxido de carbono que deixam de ser emitidas na atmosfera todo ano.

 

04 – Quais são os benefícios das empresas em neutralizar suas emissões de carbono?

A prática de neutralizar emissões através da compra de créditos de carbono é internacionalmente reconhecida e traz benefícios para as empresa como: proporcionar o reconhecimento e solução dos impactos ambientais nas operações; aumento dos índices de Meio Ambiente, Social e Governança (ESG); diferenciação  e aumento da reputação da marca no mercado na perspectiva da temática ambiental; engajamento de funcionários e clientes; atração de investidores, entre outros. Adicionalmente, as empresas que neutralizam emissões de carbono com projetos da Ambipar Environment não só combatem diretamente as mudanças climáticas, como também evitam o desmatamento, promovem a preservação da biodiversidade e o desenvolvimento socioeconômico sustentável local, contribuindo para diversos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

 

05 – Qual o processo para uma empresa neutralizar suas emissões de carbono?

Para uma organização neutralizar as suas emissões, três etapas devem ser trabalhadas: mensuração de suas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), definição de uma estratégia de redução dessas emissões e, por fim, a neutralização.

De forma mais detalhada:

1° passo – Calcular emissões

O cálculo de emissões é feito por um Inventário de Emissões de GEE, uma ferramenta para a quantificação das emissões e avaliação da pegada de carbono das operações da empresa. A prática comum das empresas é realizar o inventário uma vez por ano, mensurando as emissões do ano anterior.

2° passo – Reduzir o que puder

Com os dados inventariados em mãos, os focos para definir onde ocorrerão as reduções de emissões das operações estão mapeados. Alguns exemplos mais praticados para mitigar emissões são a diminuição do uso de combustíveis fósseis ou a sua troca por combustíveis renováveis, aumento da eficiência energética nos processos, troca das fontes de iluminação por lâmpadas LED, entre outros.

3° passo- Neutralizar as emissões remanescentes
Tomar ações para reduzir as emissões de carbono faz parte do caminho, e neutralizar as emissões que restam pela compra de créditos de carbono é a solução para se tornar uma empresa carbono neutro.

 

06 – Como são precificados os créditos de carbono?

Diversos fatores têm influência no preço dos créditos de carbono. Abaixo detalhamos os principais:

Fator 1) Localização do projeto

A Floresta Amazônica Brasileira, por exemplo, é a maior floresta tropical do mundo e um dos principais reservatórios de carbono do planeta. Sua importância para a biodiversidade conduz a uma valorização de créditos provenientes de projetos nesta região. O mesmo é válido para florestas tropicais e biomas em outros continentes.

Fator 2) Tipo de projeto

Os aspectos além do clima contam na hora de precificar um crédito de carbono.

O projeto desenvolve trabalhos sociais com comunidades? Pesquisa e protege a biodiversidade? Caso sim, os investimentos necessários para desenvolver essas atividades implicam em custos operacionais maiores e, consequentemente, isso é refletido no preço. Essas atividades são encontradas com maior facilidade em projetos florestais quando comparados a projetos de carbono de energia renovável e biogás – o que também explica o menor preço no mercado destes.

Fator 3) Idade do crédito de carbono – a chamada “safra” dos créditos de carbono

Safra é o ano em que ocorreram as atividades que levaram à redução ou ao sequestro das emissões de carbono. As safras são anuais e o mercado comprador avalia a permanência e operação ativa de projetos de carbono se este apresenta “safras novas”. O comprador tende a pagar mais nestas safras (2016 a 2020 – 5 anos retroativos do ano corrente). É importante reforçar que “safras antigas” não perdem a validade e continuam aptas para neutralização de emissões – e geralmente apresentam preços menores.

Fator 4) Faixa de volume

Existe também o fator volume: quanto menor o volume da compra, os preços são maiores. Os desenvolvedores costumam dar descontos para compras acima de 100.000 toneladas de créditos de carbono, mas isso pode variar de acordo com a estratégia de cada desenvolvedor de projeto.

 

07 – Como esse tipo de projeto pode garantir transparência na sua implementação a fim de evitar “greenwashing”?

Os projetos de carbono da Ambipar Environment são certificados e utilizam rigorosas ferramentas de Monitoramento, Reporte e Verificação (MRV), que asseguram a acurácia, veracidade e transparência dos processos de gestão estabelecidos pelos proponentes e nos projetos, sempre seguindo as normas e padrões de certificação.

Do lado dos desenvolvedores de projetos, estes podem e devem sempre apresentar relatórios técnicos e de atividades, permitindo ao comprador monitorar a implementação do projeto do qual comprou os créditos de carbono.

 

08 – Como os projetos garantem a permanência das reduções de emissões verificadas e evitam reversões?

É exigido pelos padrões de certificação que projetos de carbono façam uma análise de risco de não permanência das reduções de emissões. Esta análise e o valor de risco quantificado também são auditados por uma terceira parte. O risco estimado é subtraído do total líquido de reduções/remoções de emissão geradas e este resultado define justamente a quantidade de créditos de carbono (RVEs) comercializáveis. Além disso, todos os nossos projetos possuem uma duração de longo prazo (em torno de 30 anos) para que possamos evitar reversões e implementar medidas duradouras de manjeo sustentável.

 


 

 

Neutralize as emissões da sua empresa com Créditos de Carbono da Ambipar Environment.

 

 

Progresso da Ambipar Environment e expectativas para 2022

Car@s parceiros e clientes,

Com o fim de 2021 e a chegada de 2022, não poderia deixar de compartilhar o progresso da Ambipar Environment e nossas expectativas para o próximo ano. Assim como em 2020, passamos por um ano complexo, com a pandemia demandando resiliência e adaptabilidade. Mas 2021 foi também um ano de grandes conquistas para a Ambipar Environment.

 

 

A Biofílica em 2021

 

Em 2021 passamos a ser Ambipar Environment após nos juntarmos ao Grupo Ambipar. Com essa união vamos acelerar nosso crescimento, proporcionando novas soluções aos nossos clientes e ampliando o portfólio de serviços ambientais da maior empresa de Gestão Ambiental do Brasil.

2021 foi um ano de crescimento para a Biofílica. Integramos um novo time e expandimos o nosso próprio. Mais que dobramos a nossa equipe, que contava com 13 colaboradores em janeiro e agora representa um time de mais de 30 excelentes profissionais. Adicionamos uma área focada somente em tecnologia, que começou o trabalho de implementação da Plataforma Biofílica, uma ferramenta robusta para gerenciar nossos projetos de carbono, e também construir uma imobiliária digital de Compensação de Reserva Legal (CRL) e outros serviços ambientais.

 

Equipe Biofílica 2021
Confraternização da equipe Ambipar Environment 2021 no IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas)

 

Na área de CRL, mais que dobramos o número de hectares dos contratos que negociamos. Isso foi proporcionado por avanços na implementação do Código Florestal, que teve a data de 31 de dezembro de 2020 como a de corte para o proprietário rural registrar seu imóvel no Cadastro Ambiental Rural (CAR), ainda com a possibilidade de realizar o Programa de Regularização Ambiental (PRA) para conseguir todos os benefícios previstos na legislação. Em 2021 também tivemos o lançamento do Modulo de Regularização Ambiental, ferramenta que permite o proprietário inserir seu projeto de Programa de Regularização Ambiental (PRA), principalmente a sua proposta de Compensação de Reserva Legal.

Também ampliamos o nosso propósito – o que começou com projetos de conservação na Amazônia de REDD+, agora representa uma parte do nosso portfolio de NBS (Nature-based Solutions) ou Soluções Baseadas na Natureza. Em 2021, iniciamos nosso primeiro projeto de restauração florestal em parceria com o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), o Projeto Corredores de Vida. Iniciamos o plantio dos primeiros 500 hectares e esperamos alcançar a marca de 30 mil hectares nos primeiros 10 anos. Além de incluir projetos de AR (Afforestation/Reforestation) em nosso portfólio, iniciamos junto à Minerva Foods o desafio de desenvolver o primeiro projeto de carbono voltado para cadeia da pecuária no Brasil. Em breve também iniciaremos nossos primeiros projetos de conservação e restauração dos ecossistemas costeiros e marinhos, ou Blue Carbon.

Ainda em 2021 iniciamos dois novos projetos REDD+ que serão certificados em 2022, o Projeto REDD+ Jutaituba e o Projeto REDD+ Ararajuba. Tivemos avanços importantes com a realização de duas auditorias de verificação, no Projeto REDD+ RESEX Jacundá e Projeto REDD+ Manoa, que juntos devem levar mais de 1 milhão de créditos de carbono ao mercado.

Somente com nossos projetos REDD+, terminamos o ano com 1,7 milhões de hectares sob conservação, representando, em média, 2 milhões de toneladas de dióxido de carbono que deixam de ser emitidas na atmosfera todo ano.

 


 

Uma visão unificada

 

Nosso crescimento só foi possível por termos parceiros e clientes que compartilham da mesma visão de futuro e que colocam a “mão na massa” implementando ações, projetos e programas voltadas ao desenvolvimento sustentável. Esse ano, vimos um número recorde de empresas que se comprometeram a ser Net Zero até 2050. Vimos esse comprometimento pessoalmente, com mais de 100 clientes compensando suas emissões com a Ambipar Environment. Comparado com 2020, tivemos um crescimento de mais de 65% na venda de créditos de carbono REDD+, e um aumento total de 187% em volume de créditos de carbono transacionados de parceiros, com projetos de biogás e energia renovável.

Vimos também uma reafirmação de comprometimentos globais para mitigar as mudanças climáticas. A Ambipar Environment acompanhou pessoalmente a COP26, que finalizou o Livro de Regras do Acordo de Paris. O que já estava claro no mercado voluntário agora ficou formalizado em âmbito global: mercados de carbono são ferramentas essenciais para cooperação internacional que busca a mitigação de emissões de gases de efeito estufa

 

2021 também foi um ano de grandes colaborações, com parceiros que trabalharam juntos para proporcionar um mercado cada vez mais transparente, confiável e robusto. Cofundamos esse ano a Aliança Brasil NBS, que reúne os maiores desenvolvedores de projetos de carbono no Brasil. Também nos tornamos apoiadores estratégicos do Ecosystem Marketplace, uma plataforma global de informações sobre finanças, mercados e pagamentos por serviços ambientais.

Lançamos um Guia para Compra Responsável de Créditos REDD+ no Brasil, contribuímos com nossos posicionamentos juntos a Coalizão Brasil e fomos convidados pelo Verra para integrar o time de autores do Diálogo Global do Mercado Voluntário. Foi um ano de grandes parcerias e muitas realizações.

 

 


 

Um 2022 de muita ação

Para esse ano, esperamos poder continuar avançando com o nosso principal objetivo: nos tornar a maior empresa de Nature Based Solutions do mundo. Seguiremos implementando novas soluções, aumentando nosso time de colaboradores, expandindo os projetos em outros países da América do Sul e transacionando volumes recorde de créditos de carbono.

Dito isso, finalizo com um agradecimento especial ao time e ao conselho da Ambipar Environment, clientes e parceiros por termos concluído mais esse ciclo e por terem tornado possíveis todas essas conquistas. Ainda temos um longo caminho à nossa frente, mas contamos com todos ao nosso lado para continuarmos a fazer a diferença no Brasil e no mundo.

Desejo a tod@s um excelente 2022 e que nossas esperanças e forças possam ser renovadas para encararmos mais um ano de novos desafios, crescimento e co-evolução.

Um abraço virtual,

Plínio Ribeiro
Head of Carbon Solutions
Ambipar Environment

 


 

 

 

Ambipar celebra regulamentação dos mercados de carbono e dá boas-vindas ao Pacto Climático de Glasgow

Pacto climático assinado e regras afirmadas para osmercados de carbono – Confira os principais avanços obtidos nCOP26 

 

 

No último sábado (13), líderes globais assinaram o Pacto Climático de Glasgow no fechamento da 26a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26). O evento começou há duas semana e havia uma atmosfera de impasses nos bastidores de Glasgow sobre a criação do mecanismo do mercado de carbono, previsto no artigo 6 do Acordo de Paris.  

 

Após duas semanas de negociações e mais de seis anos de espera, 190 países assinaram o novo documento que definiu as regras e o mecanismo de funcionamento para os mercados de carbono do artigo 6 do Acordo de Paris, o último elemento que faltava para finalizar o chamado Paris Rulebook.  

 

De acordo com Plínio Ribeiro, Head of Carbon Solutions da Ambipar Environment, isso representa um novo marco para o mercado. Está claro que os esforços do setor privado foram reconhecidos. “Agora, haverá muito mais investimento por parte da iniciativa privada via os mercados de carbono”, esmiúça. 

 

Plínio Ribeiro, CEO da Biofílica Ambipar Environment na COP26 em Glasgow, Escócia.
Plínio Ribeiro da Ambipar Environment na COP26 em Glasgow, Escócia.

 

Os pontos chaves consistem em assegurar a melhor cooperação internacional com foco na mitigação dos GEE (gases de efeito estufa). Confira alguns pontos principais do artigo 6o que foram acordados:

  • Novas oportunidades para os países no mercado internacional de carbono foram criadas por meio de acordos bilaterais (artigo 6.2) e em trocas que envolvem entes privadas (artigo 6.4). Ou seja, ficaram estabelecidos diferentes opções de transações para os países que querem utilizar mercados de carbono para atingirem suas metas, também conhecidas como NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas).
  • Antes de Glasgow, não estava claro como os países teriam que “ajustar” suas NDCs se transacionassem créditos internacionalmente. Agora, os artigos 6.2 e 6.4 criaram os chamados “ajustes correspondentes”, evitando assim uma dupla contagem de créditos. A Ambipar acredita que esse é uma salvaguarda importante para manter a integridade de um crédito de carbono, que só deve ser utilizado uma única vez.
  • Os antigos créditos do mecanismo de MDL (Mecanismos de Desenvolvimento Limpo), do Protocolo de Kyoto, poderão ser utilizados somente para a primeira meta de NDC e para créditos emitidos entre 2013 e 2020. Isso representou uma mudança de postura do governo brasileiro que, nas últimas duas COPs, era mais rígida. Antes, o governo federal queria créditos contabilizados a partir de 2005, mas o novo posicionamento permitiu que o acordo fosse feito.

 


 

Porque definir o artigo 6 era essencial?

Um acordo sobre qual seriam as regras de um mercado global de carbono já estava atrasado–a pandemia do Covid-19 retardou a última COP e as de Madrid (2019) e Katowice (2018) deixaram vários pontos do artigo 6 em aberto.

Apesar de mercados regulados e voluntários de carbono já estarem estruturados em várias partes do mundo, a COP26 iria definir como diferentes países poderiam participar desse mercado. Diferentes análises, inclusive pela ONU, já demonstravam a importância de estruturar esse mecanismo para uso nacional.

 

Biofílica na COP26 - Líderes mundiais discutem em painel sobre a importância de jovens no combate às mudanças climáticas
Ambipar na COP26 – Líderes mundiais discutem em painel sobre a importância de jovens no combate às mudanças climáticas

 

Isso porque o mecanismo possibilita custos mais baixos de mitigação global, levando a uma ambição ainda maior de redução de gases de efeito estufa. Ou seja, países que fossem além das suas metas poderiam agora ser recompensados por seus esforços transacionando créditos de carbono excedentes. Já os países mais poluentes terão que pagar pelo seu impacto comprando créditos.

Por isso, a questão de ajustes correspondentes era chave para se chegar a um acordo. Sem definir como os créditos seriam contabilizados, uma redução de emissão poderia ser contada mais de uma vez, minando esforços de mitigação.

Para o mercado voluntário de carbono, créditos de carbono não serão regulados pelo artigo 6, já que esse mercado cobre ações voluntárias e não se enquadram em uma regulamentação da Convenção do Clima, a chamada UNFCCC. Possíveis ajustes correspondentes podem ser requeridos, mas o mercado voluntário em si não deve se enquadrar dentro do artigo 6. O mercado voluntário serve para complementar, e até mesmo introduzir, novas práticas sustentáveis enquanto políticas públicas ainda estão sendo desenvolvidas. Esse é o mercado que vai ajudar as empresas a alcançar a neutralidade de emissões, muito conhecido por “Net Zero”.

 


 

O que isso representa para o Brasil?

De acordo com a líder da área de Advocacy da Biofílica, Annie Groth, “regras mais claras para um mercado mundial de carbono são importantes para trazer ainda mais investimento para esse mecanismo de combate as mudanças climáticas.” Conforme estudo da Associação Internacional de Comércio de Emissões (IETA) e a Universidade de Maryland, o mercado de carbono enquadrado no artigo 6 pode trazer receitas entre USD 10-20 bilhões até 2030 para o Brasil.

 

Annie Groth, da Ambipar Environment, Carlos Cordova, do IETA, Milena Plata, da BIOFIX e Juan David Duran Hernandez, da EcoRegistry participam do painel “Desafios e Oportunidades do Mercado Voluntário de Carbono Florestal” durante a COP26

 

Isso se deve ao fato do Brasil ter um potencial enorme de geração de créditos de carbono. Projetos de conservação na Amazônia, restauração em áreas desmatadas, manejo sustentável agrícola e projetos blue carbon em manguezais no Nordeste são apenas alguns dos mecanismos existentes no mercado.

Os créditos de carbono oriundos de projetos brasileiros são atrativos para países mais desenvolvidos, que não possuem o mesmo potencial de geração de créditos. Segundo o Panorama do Mercado Voluntário de Carbono 2021 da Ecosystems Marketplace, essa dinâmica já estava clara no mercado—93% dos créditos do mercado voluntário em 2021 vieram de projetos na América Latina, Africa e Ásia, comparado com 7% da Europa e Estados Unidos.

Essa projeção inclui o crescimento em todos os mercados de carbono em 2021, com uma quase duplicação das transações voluntárias de mercado e o lançamento do ETS (sigla em inglês Esquema de Transações de Emissões) da China. Os mercados regulados na Europa, Califórnia, Quebec, Nova Zelândia, Austrália e RGGI também tiveram preços recordes em 2020 e agora também em 2021.

 


 

A continuação de uma grande batalha 

O Pacto de Glasgow representa um importante passo em atingir as metas do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5oC. Ele traz segurança a um mercado que já vem se estruturando há duas décadas. E agora ganha regras mais claras de funcionamento.

Apesar de ser um marco importante, ainda existe muito espaço para aumentarmos nossa ambição climática.

 

“Vi em Glasgow uma quantidade absurda de participantes do setor privado na comparação com outras COPs. Já víamos há alguns anos a participação de empresas mais demandantes de créditos, ou aquelas que têm a oferecer soluções para reduzir emissões. Mas agora o que me chamou a atenção foi a presença maciça do setor financeiro e também de CEOs de grandes empresas, querendo investir na originação de créditos de carbono”, reitera Ribeiro.

 

A Ambipar tem acompanhado as últimas 11 COPs e viu a COP26 como importante para reconhecer principalmente o papel do setor privado em trazer financiamento e soluções inovadoras para combater as mudanças climáticas. A Ambipar esteve presente em painéis importantes para a consolidação desse novo mecanismo de crédito de carbono e conservação de nossos ecossistemas, e parabeniza todos os negociadores da COP26.

“Mantemos a nossa postura de sempre—o mercado de carbono é e será uma das soluções chave para um futuro descarbonizado”, finaliza o CEO.

 

Plínio Ribeiro
Head of Carbon Solutions
Ambipar Environment

 


 

 

Presidente do BNDES visita o Projeto REDD+ RESEX Jacundá desenvolvido pela Ambipar Environment em Rondônia

O projeto REDD+ RESEX Jacundá já verificou e vendeu mais de 1.2 milhões de créditos de carbono e deve gerar mais créditos em 2022. 

 

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, Gustavo Montezano, e um grupo de diretores do banco estiveram em Rondônia para conhecer as potencialidades do Setor Florestal e do mercado de Bioeconomia da região. E tiveram a oportunidade de conhecer de perto um pouco mais sobre o Projeto REDD+ RESEX Jacundá desenvolvido pela Ambipar Environment e pela Associação dos Moradores de Reserva Extrativista Rio Preto Jacundá (ASMOREX), e as outras ações apoiadas na área. 

A visita começou na RESEX Rio Preto Jacundá pelas localidades onde são realizadas as ações de recuperação florestal em áreas desmatadas através do projeto do Centro de Estudos Rioterra, que é apoiado pelo projeto REDD+. Além disso, foi compartilhado pelos comunitários todo o histórico de construção do projeto REDD+ dentro da RESEX, desde seu início em 2012 e, como funciona atualmente o repasse transparente e equitativo de benefícios à comunidade.  

Na oportunidade, a equipe discutiu com a equipe do Centro de Estudos Rio Terra, que apoia o desenvolvimento das atividades socioambientais do projeto REDD+, as conexões entre bioeconomia, os benefícios de atividades como a restauração e conservação florestal, e os aspectos ligados a fixação de carbono junto a essas atividades. 

Presidente do BNDES visita Rondônia para conhecer Projeto REDD+ RESEX Jacundá desenvolvido pela Ambipar Environment em Rondônia

 

Conheça mais sobre o projeto REDD+ Jacundá 

A Reserva Extrativista Rio Preto- Jacundá é uma Unidade de Conservação criada na década de 90 para populações de origem seringalista. O Projeto REDD+ da Ambipar Environment tem como foco o investimento na melhoria da qualidade de vida das comunidades com o uso de ações de Bioeconomia e o monitoramento da cobertura florestal e da biodiversidade, visando reduzir impactos sociais e ambientais da região.  

A RESEX é localizada em uma região de grande pressão para a exploração predatória de recursos naturais e sofrendo de grande carência de serviços públicos básicos, neste contexto, os moradores encontraram na comercialização de serviços ambientais uma solução para o desenvolvimento social e a conservação do seu território. 

O projeto da Ambipar Environment começou em outubro de 2012 e realiza o monitoramento de 95.300 hectares, com preservação de 273 espécies de flora e 195 espécies de fauna. O projeto já verificou e vendeu mais de 1.2 milhões de créditos de carbono e deve gerar mais créditos em 2022. Fato que gerou mais de 414.290 tCo2eq de emissões reduzidas ao ano. 

Esse projeto possui selo ouro pelo CCBS para comunidade e biodiversidade, e conta com parceria da ASMOREX, do Governo do Estado de Rondônia e o apoio do Centro de Estudos Rio Terra.  

Sobre a Ambipar Environment

Fundada em 2008, a Ambipar Environment tem a missão de criar mecanismos que estejam totalmente de acordo com a conservação das florestas nativas, gerando e desenvolvendo um mercado sólido e confiável de créditos de carbono florestal. A empresa tornou-se referência nacional em compensação de reserva legal, oferecendo soluções em todas as modalidades, estados e biomas.

 

Biofílica participa do ESG na Prática

Evento online reuniu profissionais que estão na linha de frente de iniciativas com foco em transformação social e ambiental.

A restauração de florestas nativas tem um papel fundamental para a preservação e conservação da biodiversidade, no Cerrado, na Mata Atlântica e na Amazônia disso nós sabemos. E o nosso CEO, Plínio Ribeiro, participou ao lado de Laury Cullenphd do IPE– instituto de Pesquisa Ecológica, Taciana Abreuhead do Grupo Soma, Marcela Porto, Head de Comunicação da Suzano e com mediação de Roberto Silva Waakpresidente do Conselho do Instituto Arapyaudo painel “Restauração com impacto socioambiental e econômico para a empresa: De que formas mensurar o investimento em florestas”. 

 

 

 

O painel fez parte do “ESG na prática: Lições de Parceria Negócios para um mundo em transformação”, evento realizado pelo IPÊ (Instituto de Pesquisa Ecológicas) e em parceria com o Linkedin.  

A ideia foi mostrar como o processo de transformação social e ambiental e como isso acontece na prática nas empresas. 

A transmissão foi ao vivo pela rede social, Ipê e LinkedIn abordaram temas ESG com empresas, organizações e representantes governamentais, que já desenvolveram projetos de transformação social e ambiental e tem um olhar mais integrado entre Meio Ambiente, Sociedade e Governança no Brasil. 

Sobre a Biofílica

Fundada em 2008, a Biofílica Ambipar Environment tem a missão de criar mecanismos que estejam totalmente de acordo com a conservação das florestas nativas, gerando e desenvolvendo um mercado sólido e confiável de créditos de carbono florestal. A empresa tornou-se referência nacional em compensação de reserva legal, oferecendo soluções em todas as modalidades, estados e biomas.

 

 

 

Servidão Ambiental: O que é?

Saiba o que é, para que serve e os benefícios da Servidão Ambiental, instrumento previsto no Novo Código Florestal e vantajosa opção de Compensação de Reserva Legal.

 

 

Servidão Ambiental é um instrumento de proteção de áreas de vegetação nativa previsto na Política Nacional de Meio Ambiente, que consiste na renúncia voluntária do proprietário rural ao direito de uso, exploração ou supressão dos recursos naturais existentes em uma determinada área da sua propriedade.

Essa renúncia pode ser da área total ou parcial do imóvel, temporária ou permanente, sendo o prazo mínimo 15 anos e não se aplica às áreas de preservação permanente ou de reserva legal.

 


Para que serve uma área de Servidão Ambiental?

A servidão ambiental tem o intuito de valorizar o imóvel e, principalmente, proteger os recursos naturais para contribuir com a preservação do meio ambiente.

 


Como aderir e quais são os benefícios?

A norma da servidão ambiental é regida pelo Novo Código Florestal (Lei 12.651/12) e garante ao produtor benefícios caso opte por ceder essa área.

Para aderir, é necessário registrar a área por instrumento público ou particular ou por termo administrativo firmado perante órgão integrante do Sisnama, obedecendo todas as regras instituídas.

Os benefícios em ceder a área para Servidão Ambiental podem variar entre os estados, mas em geral, além das vantagens da preservação da mata nativa para o meio ambiente, ao instituir uma área de servidão ambiental o proprietário tem incentivos tributários e pode rentabilizar a área disponibilizando-a para o arrendamento com a finalidade de Compensação de Reserva Legal.

Para produtores que procuram uma solução para compensar sua Reserva Legal, esta também se mostra uma opção vantajosa.

 


 

Arrendamento por Servidão Ambiental

Uma das modalidades de Compensação de Reserva Legal se dá por meio do arrendamento de áreas em Servidão Ambiental.

Veja as principais particularidades desta modalidade:

  • Pagamento anual (R$/hectare/ano)
  • As áreas devem ser equivalentes, estar no mesmo bioma e preferencialmente no mesmo Estado
  • A Servidão Ambiental funcionará como a Reserva Legal do imóvel com deficitário e ficará vinculada a este pelo prazo do arrendamento, sendo no mínimo 15 anos
  • O Arrendador (proprietário) fica responsável pela manutenção da Servidão Ambiental
  • Não há o acréscimo de área a ser compensada
  • A Servidão Ambiental e o Contrato devem ser averbados na matrícula dos imóveis
  • Após encerramento do prazo é necessário renovar a contratação da área ou proceder nova locação em outro imóvel

 

 


 

A Ambipar possui áreas disponíveis para regularizar o seu imóvel nessa modalidade
e todo conhecimento técnico para acompanhar todo o processo de regularização.

 

 

Projeto REDD+ Jari Amapá completa sua 3ª verificação de créditos de carbono

Projeto REDD+ Jari Amapá completa sua 3ª verificação de créditos de carbono em 10 anos de projeto e é selecionado pela Plataforma Compromisso com o Clima

?? Terceira verificação realizada confere ao projeto sucesso na permanência da floresta e desenvolvimento social comunitário – veja o vídeo!

 

O primeiro Projeto REDD+ da Biofílica, Jari Amapá, completa 10 anos em 2021 e acaba de passar pela terceira verificação de créditos de carbono pelo padrão de certificação Verra. Único projeto privado REDD+ do estado do Amapá até hoje, onde são desenvolvidas e propostas um conjunto de ações de combate ao desmatamento somado a atividades sociais, de clima e biodiversidade que resultam no objetivo do mecanismo: a Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal somado (+) a conservação dos estoques de carbono florestal, manejo sustentável de florestas e aumento dos estoques de carbono florestal.

 

Esta terceira verificação é especial pois se trata da primeira verificação do padrão Climate, Community and Biodiversity (CCB), contando com o Selo Ouro para Biodiversidade. Isso significa que o plano inicialmente validado, com a finalidade de geração de impactos positivos líquidos ao clima, às comunidades locais e à biodiversidade está sendo implementado e já apresenta os primeiros resultados – as auditorias de verificação acontecem durante todo o ciclo de vida do projeto e tem como objetivo constatar a veracidade dos resultados apresentados.

 

 


 

Com mais essa conquista, a Biofílica conclui a maior verificação da sua história: 1,5 milhão de toneladas de crédito de carbono (safras 2014 a 2019).

 


 

Após análises de alto rigor técnico e profunda diligência jurídica pelo time do Instituto Ekos e Mattos Filho, respectivamente, o Projeto REDD+ Jari Amapá conquistou seu espaço na Plataforma Compromisso com o Clima (Edital Ekos)

 


 

 

Um ciclo em prol da produção de alimentos de forma sustentável e com retorno econômico

As vendas dos créditos de carbono florestais do projeto REDD+ Jari Amapá tem sua remuneração revertida na promoção de agricultura familiar sustentável para 33 famílias de 6 comunidades da região. Graças ao crescimento de faturamento nos próximos anos o projeto intensificará as ações já realizadas e será expandido para três comunidades adicionais em 2021. Desde o início do projeto, áreas de pastagem e culturas agrícolas improdutivas deram lugar a sistemas produtivos mais eficientes e locais de regeneração florestal a partir do fornecimento de suporte técnico, elaboração de plano de uso das áreas e acesso a insumos e equipamentos aos agricultores.

 

 

 


 

 

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Sua empresa pode contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da Amazônia enquanto neutraliza emissões por meio dos créditos de carbono.

 

Atlas Governance compensa em dobro suas emissões de CO2 com créditos de carbono da Ambipar

Iniciativa ambiental faz parte do modelo de negócio da empresa e é uma tendência entre as políticas de ESG

 

Consciente de seu papel como maior portal de governança corporativa da América Latina, a startup Atlas Governance, anunciou que neutralizou em dobro suas emissões de carbono realizadas em 2020, e agora é uma das poucas empresas no mundo reconhecidas como “climate positive”, ou carbono negativo. A atitude, parte do core business da companhia e um exemplo de prática ESG, rendeu os selos Carbon Free, da Iniciativa Verde, e o selo de neutralização de emissões em 2020, da Biofílica, pela compra de créditos de carbono provenientes do Projeto REDD+ Jari Pará de conservação da Floresta Amazônica.

“Somos referência no mercado ESG na América Latina e precisamos ser indutores de práticas ambientais e sociais para as empresas com as quais trabalhamos também. Por isso, além deste primeiro passo [neutralização em dobro da emissão de carbono], criamos em julho os Comitês de Sustentabilidade e de Diversidade e Inclusão. Este trabalho vai ao encontro ao de nosso propósito: tornar a governança simples, acessível e digital, para que seja condutora das melhores práticas ambientais e sociais em todas as organizações”, declarou Eduardo Carone, CEO da Atlas Governance.

A startup selecionou dois projetos para apoiar na compensação de emissões de CO² realizadas em 2020. Dentre eles o Projeto REDD+ Jari Pará de conservação da Floresta Amazônica. O processo de inventário, auditoria e compensação contou com a assessoria de Mariana Malufe, sócia fundadora da Urbanidade, empresa de soluções ambientais.

Esse movimento de se tornar “climate positive” faz parte da estratégia integral de sustentabilidade que a startup iniciou neste ano e que será continuada com outras ações, visando o crescimento sustentável e consciente da companhia.

“É fundamental que conselheiros e líderes de organizações de todos os portes e setores iniciem seus processos de inventário de emissões, é o primeiro passo para tomar consciência do impacto que suas atividades geram no meio ambiente. E esta consciência vai levá-los ao caminho de redução e emissão de compensações. É possível existir como organização sem causar impacto ao meio ambiente, ou causando impacto positivo. Precisamos fazer a nossa parte e estimular outros a reconhecerem a relevância deste movimento para o mercado e a sociedade”, finalizou Carone.

 

 


O Projeto REDD+ Vale do Jari

O mecanismo REDD+ (Redução das Emissões provenientes de Desmatamento e da Degradação florestal, incluindo (+) a conservação dos estoques de carbono florestal, o manejo sustentável de florestas e o aumento dos estoques de carbono florestal) promove a redução de emissões de carbono a partir de atividades de conservação florestal.

Baseado em um modelo de desenvolvimento econômico local que valoriza a “floresta em pé”, os projetos REDD+ contam com uma combinação de atividades, desde o manejo sustentável e a promoção do agroextrativismo até o monitoramento de biodiversidade, todos financiados a partir da comercialização de créditos de carbono.

Em 2021, o Projeto REDD+ Vale do Jari comemora 10 anos de atuação na conservação da Floresta Amazônica nativa, bem como de sua biodiversidade, contribuindo diretamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Nações Unidas.

Atualmente, as atividades desenvolvidas pelo Projeto REDD+ Vale do Jari em conjunto com a Fundação Jari atendem 13 comunidades e mais de 305 famílias e têm o potencial de evitar a emissão de 630 mil toneladas de CO2 por ano ao poupar o desmatamento de 562 mil hectares.

 


Sobre a Biofílica

Fundada em 2008, a Biofílica tem a missão de criar mecanismos que estejam totalmente de acordo com a conservação das florestas nativas, gerando e desenvolvendo um mercado sólido e confiável de créditos de carbono florestal. A empresa tornou-se referência nacional em compensação de reserva legal, oferecendo soluções em todas as modalidades, estados e biomas.

 


 

Sobre a Atlas Governance

Fundada em 2016 por Eduardo Carone, a Atlas Governance é a startup que comanda o maior portal de governança da América Latina. Atualmente está presente em países como Brasil, México, Colômbia, Peru, Chile e Argentina. Mais de 250 clientes utilizam o sistema da empresa, que representam mais de oito mil conselheiros e profissionais de governança.

 

 

 

Neutralize as emissões da sua empresa por meio de créditos de carbono gerados pelos nossos Projetos REDD+.

 

 

 


 

Assessoria de Imprensa | Atlas Governance

NR-7 Comunicação
Bruno Galo (bruno@nr-7comunicacao.com.br)
Bruna Sant’Anna (bruna.santanna@nr-7comunicacao.com.br)
Priscila Saraiva (priscila.saraiva@nr-7.com.br)
Diego Palma (diego.palma@nr-7comunicacao.com.br)
Tel.: (11) 2344-9100 | WhatsApp (13) 9 9636-6169

 


 Assessoria de Imprensa | Biofílica / Fundação Jari

Carbono.AG Agência de Comunicação
Christian Marxen e Erica Munhoz
Telefone: (11) 5542-4599
E-mail: atendimento2@carbono.ag

 

 

 

 

A Biofílica agora é Ambipar Environment

Prezad@s,

Com muito entusiasmo gostaria de compartilhar que a Biofílica agora passa a ser a Ambipar Environment, após ser adquirida pelo grupo Ambipar, que atua em diversos segmentos oferecendo produtos e serviços completos voltados à gestão ambiental.

 

O negócio celebrado essa semana tem como objetivo acelerar nosso crescimento, potencializando a sinergia com a Ambipar e ampliando o portfólio de serviços ambientais do grupo. O plano de expansão para os próximos meses prevê investimento massivo no desenvolvimento de projetos e programas de carbono Nature-Based Solutions (NBS) e, a médio prazo, nossa missão é nos tornar a maior empresa de NBS do mundo.

Para a Ambipar, a aquisição incrementa seu portfólio, pois passa a atuar com projetos de conservação na Amazônia, reflorestamento e restauração, manejo agropecuário sustentável e compensação de reserva legal, incorpora o know-how sobre estratégias de gestão de Gases de Efeito Estufa (GEE) muito demandado pelos atuais clientes, amplia seu conhecimento regulatório nacional e internacional sobre mudanças climáticas e mercados de carbono, e reforça os pilares de Meio Ambiente e Social do ESG.

Eu continuarei à frente do negócio, assim como todo nosso time, que será ampliado, e dará seguimento aos projetos e atividades que estão em andamento e seguirá em busca de inovações e melhorias para atender nossos clientes e parceiros.

 


NOVAS SOLUÇÕES

 

 

Incorporamos recentemente ao nosso portfólio mais duas soluções que atendem à demanda de compensação de emissões por meio de créditos de carbono: a Agricultural Land Management (ALM) — abordagem na qual os produtores rurais adotam tecnologias inovadoras e práticas aprimoradas de manejo que permitem melhorar a qualidade e o armazenamento de carbono no solo, desta forma, intensificando a produção agropecuária ao mesmo tempo em que geram os créditos de carbono; e Afforestation/Reforestation (AR) — abordagem baseada no armazenamento de carbono na biomassa por meio do plantio de novas árvores em áreas onde não havia floresta (afforestation) e em áreas onde houve desmatamento (reforestation), recuperando o ecossistema natural.

Pioneiros no mercado nacional de serviços ambientais, nossa intenção é estar sempre acompanhando a evolução desse mercado, agregando novas abordagens. Entre elas, o Blue Carbon — abordagem que gera créditos de carbono por meio da conservação e restauração dos ecossistemas costeiros e marinhos.

 


PLANO DE CRESCIMENTO

Os recursos dessa transação serão investidos no desenvolvimento da Plataforma Biofílica, que utilizará tecnologia de ponta para originação de créditos em agricultura e comercialização de serviços ambientais, e também no desenvolvimento de grandes projetos de REDD+ e Restauração Florestal, com o objetivo de nos tornar a maior empresa focada em Nature Based Solutions do mundo.

Nosso foco, dedicação, inteligência e fidelidade aos nossos clientes e parceiros não muda. Estaremos ainda mais preparados para oferecer soluções às empresas, governos e indivíduos que pretendem neutralizar as emissões de carbono das suas atividades que não puderam ser evitadas, além de promover a geração de impactos positivos ao clima, à sociedade e à biodiversidade.

 

Um abraço virtual,

Plínio Ribeiro
Cofundador e CEO
Biofílica Ambipar Environment