PRA-SP: prazo de adesão é até 31/12

Produtores rurais do estado de São Paulo cadastrados no CAR até o final de 2020 poderão aderir e usufruir dos benefícios previstos no Código Ambiental.

 

O Programa de Regularização Ambiental (PRA) foi implementado definitivamente no estado de São Paulo em setembro de 2020, por meio do decreto  Nº 65.182. Desde então, ficou estabelecida a data de 31 de dezembro de 2022 como prazo final para o proprietário rural aderir ao PRA. 

O prazo parece longo, mas a recomendação é que os produtores comecem o processo o quanto antes devido aos processos burocráticos, obrigações e exigências que devem ser atendidos.

 

Saiba mais sobre o decreto e o que ficou estabelecido:
Novo decreto: SP implementa definitivamente Programa de Regularização Ambiental (PRA)

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Quem deve aderir ao PRA?

Todos os proprietários rurais com déficit de Reserva Legal devem aderir ao programa.

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Quais são os benefícios de aderir ao PRA-SP?

Aderir ao PRA é um dos passos necessários para a regularização do imóvel de acordo com o novo Código Florestal.
Ele é necessário para:


  • Ter o imóvel regularizado; 
  • Acesso ao crédito agrícola; 
  • Ter a suspensão de multas e sanções por desmatamentos ocorridos até julho de 2008 e da punibilidade dos crimes relacionados à vegetação desmatada irregularmente antes de 2008; 
  • Apoiar o planejamento ambiental e econômico da sua região.

 

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Posso aderir ao PRA-SP?

Para aderir ao PRA-SP o proprietário deve ter realizado o Cadastro Ambiental Rural (CAR) até 31 de dezembro de 2020 e seguir as etapas do processo.

 

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Qual o passo a passo para aderir ao programa?

  1. Ter registro no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SICAR); 
  2. Manifestar a adesão pelo SICAR; 
  3. Preencher informações de cadastro e adequação ambiental;
  4. Apresentar o Projeto de Recomposição de Áreas Degradadas e Alteradas (PRADA) – que pode ser a Compensação de Reserva Legal, por exemplo.

No meio do processo, pode ser que apareçam novas exigências, por isso a recomendação de iniciá-lo o quanto antes. 

 

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Converse com o nosso time e tenha a oportunidade de escolher
a melhor opção para você regularizar o seu imóvel.

 

 

Novas definições para o Escopo 3 da Verra. Como organizações podem reduzir emissões da Cadeia de fornecimento?

A organização está aberta a receber demonstração de interesse para desenvolver projetos piloto com esse objetivo até o dia 18 de fevereiro.

 

 

Cumprir os objetivos estabelecidos pelo Acordo de Paris significa, para a grande maioria das empresas e corporações, reduzir as emissões dos escopos 1, 2 e 3 em até 90% até 2050.

Dentre os escopos em que estão classificadas as emissões de carbono de uma organização, as de cadeia de fornecimento, ou seja, do escopo 3, chamam atenção pela sua complexidade, tanto em sua quantificação, quanto no monitoramento e desenvolvimento de ações de redução. Este é um escopo bastante relevante para empresas de setores como agricultura, transporte, tecnologia e manufatura, relacionado a ações externas à empresa, por isso a dificuldade.

Pensando nesse contexto, a Verra – organização responsável pelo Verified Carbon standard (VCS), o principal padrão de certificação do mercado voluntário de carbono – decidiu usar sua experiência com metodologias para ajudar empresas e outras organizações na quantificação de redução de emissões da cadeia de fornecimento (escopo 3), e assim conseguir reduzi-las de forma mais efetiva.

A iniciativa visa desenvolver uma nova ferramenta robusta, assim como as que já utiliza, para criar uma forma de quantificação e registro dessas emissões específicas, com a possibilidade, inclusive, de gerarem créditos de carbono.

A organização está aberta a receber demonstração de interesse para desenvolver projetos piloto com esse objetivo até o dia 18 de fevereiro. 

 

GHG Program (“Supply Chain Program”) – A iniciativa piloto 

 

Para colocar o plano em prática, a VERRA está recebendo inscrições de partes interessadas em implementar atividades de redução ou remoção de emissões na cadeia de suprimentos, para testar como as metodologias de crédito de carbono podem apoiar a quantificação dessas ações e como as reduções e remoções resultantes podem contar nas metas climáticas corporativas.

São aceitas inscrições de qualquer setor com potencial significativo de redução ou remoção de gases de efeito estufa (GEE) no escopo 3.

Mais informações, incluindo critérios de participação e instruções de inscrição, podem ser encontradas na Solicitação de Manifestação de Interesse divulgada pela Verra.

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Por que participar do programa?

 

Vemos a iniciativa como um grande passo para que novas soluções sejam criadas para contribuir para a ação climática de redução das emissões de carbono.
Além disso, a organização destaca benefícios para as empresas, proponentes de projetos, ONGs e consultores que participarem do programa:

 

PARTICIPANTE  BENEFÍCIOS 
Empresas 
  • Contabilizar de forma consistente, robusta e confiável as intervenções do escopo 3 do inventário de emissões; 
  • Identificar maneiras de trabalhar com os atores da cadeia de fornecimento para financiar e beneficiar ações e atividades de redução e remoção de emissões. 
Proponentes de Projetos 
  • Guiar o desenvolvimento de um potencial programa que pode ajudar a preparar projetos futuros, permitindo que os créditos sejam usados agora ou posteriormente como parte de uma cadeia de fornecimento. 
ONGs 
  • Influenciar o projeto de um novo Programa de Cadeia de Fornecimento e ajudar a estimular atividades de mitigação das mudanças climáticas de alto impacto. 
Consultores 
  • Desenvolver e aprimorar ainda mais a experiência na redução da emissão de carbono em mercados e cadeias de fornecimento; 
  • Construir uma rede de pessoas que trabalhem na cadeia de fornecimento/escopo 3 e no mercado de créditos de carbono. 
Todos 
  • Moldar o desenvolvimento de uma nova cadeia de fornecimento e em um potencial programa líder; 
  • Demonstrar liderança e compromisso com a quantificação crível de atividades de redução ou remoção de emissões; 
  • Trabalhar em colaboração com a Verra para ajudar a resolver o desafio das quantificações complexas e identificar soluções viáveis, mas rigorosas, que sejam líderes nas cadeias de fornecimento; 
  • Colaborar e aprender com outras empresas líderes, projetos, ONGs e consultores em um ambiente não-competitivo. 

 

 

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Tem interesse em participar do programa?
Para se inscrever ou tirar dúvidas, os interessados podem entrar em contato com a
Diretora-Sênior de Nature-based Innovations, Candace Vinke

 

 

EISA-Café neutraliza emissões da safra 20/21 com créditos de carbono da Biofílica

Com a compra de créditos de carbono da Biofílica, EISA realiza compensação de emissões provenientes de toda a operação da safra de café 2021.

 

EISA-Café neutraliza emissões da safra 20/21 com créditos de carbono da Biofílica

 

Ao final da safra 20/21, a EISA conseguiu visualizar toda a sua pegada de carbono, ou seja, quanto CO2 foi emitido na atmosfera. E realizar a compensação com a compra de créditos de carbono da Biofílica. Foram 465 toneladas compensadas do Projeto REDD+ Jari Pará.

Esse projeto utiliza mecanismo REDD+, de conservação da Floresta Amazônica, desenvolvido pela Biofílica Ambipar Environment. O mecanismo amplamente apresentado durante a COP 26, utiliza o conceito de floresta em pé e incentiva a bioeconomia local. O cálculo das emissões de carbono foi aplicado em toda a operação de café verde (Escopo 1 & 2) da Safra 20/21, abrangendo todo os participantes da operação com foco na mitigação do GEE (Gases de Efeito Estufa).

 

De acordo com Daniel Cação Motta, gerente de sustentabilidade da EISA, a compensação é uma das ações da empresa no tema de mudanças climáticas, a EISA assumiu o compromisso e está atuando em projetos para redução e remoção de GEE, para no futuro zerar nas próprias cadeias de fornecimento as emissões.

 

Essa nova compensação acontece via compra de créditos de carbono do mercado voluntário, compensando assim todas as emissões provenientes do período de safra 20/21.

A EISA estabelece metas agressivas para a redução de emissões. O foco é atingir carbono zero em 2050, alinhado com o compromisso de net zero já estabelecido pelo Grupo ECOM Trading.

O compromisso ambiental da EISA compreende a redução mínima de 20% de emissões até 2025, a partir da adoção de energia renováveis nas operações. Atualmente, a empresa opera com 23% da necessidade energética usando energia solar, redução no consumo de combustíveis fosseis e implementação de novas tecnologias.

A EISA adequa continuamente sua operação com pegadas sustentáveis da produção de café no Brasil. E caminha avançando para um futuro zero em carbono.

 


Histórico

A primeira neutralização de carbono da EISA aconteceu no primeiro semestre de 2021 com as ações de neutralização de contêineres de café de dois de seus clientes.

A primeira delas, de 67 tCO2e,foi volume às emissões para produção e distribuição de um contêiner de café verde da EISA – Empresa Interagrícola S.A., empresa do Grupo ECOM Trading, um dos líderes globais no comércio das commodities de café, cacau e algodão e gestão de cadeias de suprimentos sustentáveis.

A ação foi a primeira etapa do compromisso assumido pela empresa no Dia Mundial do Meio Ambiente, de zerar suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em sua cadeia de valor até 2050.

 

 

 


O Projeto REDD+ Jari Pará

O mecanismo REDD+ (Redução das Emissões provenientes de Desmatamento e da Degradação florestal, incluindo (+) a conservação dos estoques de carbono florestal, o manejo sustentável de florestas e o aumento dos estoques de carbono florestal) promove a redução de emissões de carbono a partir de atividades de conservação florestal.

Baseado em um modelo de desenvolvimento econômico local que valoriza a “floresta em pé”, os projetos REDD+ contam com uma combinação de atividades desde o manejo sustentável e a promoção do agroextrativismo até o monitoramento de biodiversidade, todos financiados a partir da comercialização de créditos de carbono.

O Projeto REDD+ Jari Pará possui atuação na conservação da Floresta Amazônica nativa, bem como de sua biodiversidade, contribuindo diretamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Nações Unidas.

Atualmente, as atividades desenvolvidas pelo Projeto REDD+ Jari-Pará em conjunto com a Fundação Jari atendem 7comunidades e mais de 272 famílias e têm o potencial de evitar a emissão de 515 mil toneladas de CO2 por ano ao poupar o desmatamento de 497 mil hectares.

 

 


Sobre a Biofílica Ambipar Environment

Fundada em 2008, a Biofílica Ambipar Environment tem a missão de criar mecanismos que estejam totalmente de acordo com a conservação das florestas nativas, gerando e desenvolvendo um mercado sólido e confiável de créditos de carbono florestais. Além disso, a empresa tornou-se referência nacional em Compensação de Reserva Legal, oferecendo soluções em todas as modalidades, estados e biomas.

 

 


Sobre o Grupo ECOM Trading

Com mais de 171 anos de experiência, ECOM Agroindustrial Corp. Ltd é líder global no comércio de commodities e gestão de cadeias de suprimentos sustentáveis. Como uma empresa de origem integrada, que opera em 35 dos principais países produtores em todo o mundo, o grupo concentra-se principalmente no café, algodão e cacau, mas também participa de outros mercados de produtos agrícolas selecionados. Ocupa posições de destaque nos mercados nos quais atua: é uma das duas principais comerciantes de café; conta com o maior moinho de café; está entre as quatro grandes do ramo de cacau e entre as cinco internacionais de algodão. Tudo isso o coloca como participante de primeira linha em cada um de seus negócios e comprometido com a liderança sustentável e socialmente responsável na indústria de commodities leves.

 

 


 

Neutralize as emissões da sua empresa com Créditos de Carbono da Biofílica.

 

 

 

 

World Wetlands Day 2022: agir pelas zonas úmidas é “agir pela humanidade e pela natureza”.

Dia Mundial das Zonas Úmidas reforça relevância de ecossistemas como manguezais, áreas alagadas do rio Amazonas e pantanal para a manutenção da vida e regulação climática.

 

Hoje se comemora o Dia Mundial das Zonas Úmidas (World Wetlands Day) , marco da assinatura da Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas (1971). No dia 02 de fevereiro, é importante se conscientizar sobre o valor destas áreas para a manutenção da vida em todo o planeta, além de promover a sua conservação e uso sustentável.

Algo já importante de se entender sobre as zonas úmidas é que elas são diversas, abrangendo vários ecossistemas.  Áreas costeiras, como os manguezais, passando pelas continentais, como o pantanal (a maior área úmida continental do planeta) e áreas alagadas do rio Amazonas, até as áreas criadas artificialmente, como as barragens e plantações de arroz são todas zonas úmidas.

Mas a sua importância vai muito além de sua extensão. As zonas úmidas são lar de diversas espécies ameaçadas de extinção, proveem matéria prima (como o tanino dos mangues utilizado largamente como tintura) e auxiliam a regulação climática. São exatamente nessas áreas que encontramos os maiores potenciais de estoque de carbono do mundo quando comparadas a áreas equivalentes.  Sua vegetação e solo estocam grandes quantidades de carbono e inclusive protegem contra outros fatores climáticos, como fortes tempestades.

Além do seu papel na proteção ambiental, as zonas úmidas são áreas de alto valor social. Elas estão intimamente ligadas ao modo de vida de vários povos tradicionais.  E, quem já passou algum tempo nessas áreas, sabe o que significa  passar momentos integrados a natureza e apreciando a vida presente.

Buscando ressaltar essa importância, o tema do World Wetlands Day 2022 evidencia que agir pelas zonas úmidas é agir pela humanidade e pela natureza. Ou seja, proteger e restaurar as zonas úmidas são ações fundamentais para regulação climática e, consequentemente, para a manutenção da vida.

 

https://www.youtube.com/watch?v=IJHqqtbutKY

 

 


Como posso ajudar a conservar e restaurar esses ecossistemas tão importantes?

Para nós, a importância desses ecossistemas sempre foi clara, e por isso o último ano foi um marco para os nossos estudos sobre o Blue Carbon, abordagem que gera créditos de carbono por meio da conservação e restauração dos ecossistemas como os mangues, marismas, apicuns e seagrass — pradarias marinhas. Após muita dedicação da equipe, estamos estruturando os primeiros projetos de conservação e restauração dos ecossistemas costeiros e marinhos, ou Blue Carbon, da Biofílica Ambipar Environment. Em breve iniciaremos esse novo modelo como opção para neutralizar emissões de carbono. Ou seja, você vai poder ir além da conscientização e começar a agir diretamente na conservação e restauro das áreas úmidas.

 

 

 

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Além do neutro: AMARO compensa o dobro de sua pegada de carbono com crédito de carbono de biogás de aterro sanitário

Com a compra de créditos de carbono por meio da Biofílica, provenientes do tratamento do biogás e da destinação responsável de resíduos do projeto do aterro sanitário Salvador da Bahia, a retail tech neutralizou duas vezes o CO2 emitido em suas operações a partir de 2021.

 

 

Além de mensurar e diminuir seu impacto, neutralizar a pegada de carbono é uma forma que empresas comprometidas com iniciativas ESG (sigla em inglês que significa Ambiental, Social e Governança) encontraram para contribuir com o futuro sustentável do planeta. 

 


Mas, e se fosse possível dar um passo a mais?

Foi o que pensou e realizou a AMARO, marca de lifestyle e referência em moda e agora em consciência ambiental. 

A partir do início de 2021, além de reduzir ao máximo a quantidade de CO2 emitida em suas operações e cadeia de produção, a marca mapeou, multiplicou por dois e neutralizou essas emissões. Ou seja, mais que carbono neutro, tornou-se carbono negativo.

A ação foi possível por meio da compra de créditos de carbono provenientes de investimentos em iniciativas ambientais que atuam de diferentes formas. Entre elas, o tratamento do biogás, um dos produtos da decomposição anaeróbia de resíduos orgânicos, composto principalmente por metano (CH4), um gás com potencial de efeito de estufa 25 vezes maior que o CO2. Sua queima, além de contribuir para redução de gases do efeito estufa (GEE) na atmosfera, também permite a geração de energia elétrica limpa e renovável. É o que buscam incentivar os proponentes UniCarbo e Grupo Solví, com o projeto de carbono do aterro sanitário Metropolitano Centro de Salvador da Bahia, localizado em Lauro de Freias (BA).

A intermediação de comercialização de créditos de carbono foi realizada pela Biofílica Ambipar Environment.

O aterro sanitário iniciou suas operações em 1999 e a primeira fase do projeto de coleta e queima de biogás foi iniciado em 2004. Em 2011 entrou em operação a segunda fase do projeto com a instalação de uma usina de energia de 20 MW movida a biogás. Atualmente o projeto, é composto por 2 flares de LFG de 5 360 Nm³/h e 19 grupos geradores de LFG de 11 MW cada, e gera anualmente 1.300.000 MWh.

Essa quantidade de energia é o suficiente para abastecer por exemplo, a cidade de Juazeiro, a quinta mais populosa da Bahia com aproximadamente 200.000 habitantes.

 

Projeto de carbono do aterro sanitário Metropolitano Centro de Salvador da Bahia, localizado em Lauro de Freias (BA) - Biofílica

 


Projeto de Gerenciamento de Gases do Aterro Sanitário de Salvador da Bahia

O ciclo de vida de um produto sempre termina em um aterro sanitário, onde sofre degradação anaeróbia e acaba liberando uma grande quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera, como o metano. 

O projeto garante que o biogás seja extraído por meio de drenos e tubulações e direcionado para uma estação de tratamento, onde é utilizado como combustível para geração de energia elétrica. Uma vez que a emissão do metano é evitada, é possível a originação dos créditos de carbono pela diminuição das emissões deste gás para a atmosfera.

Localizado no Aterro Metropolitano Centro, que atende a Região Metropolitana de Salvador, o projeto é um dos primeiros no mundo a ser registrado no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), da ONU, em 2005.

 

 

 

 

Quer saber mais sobre o mecanismo e como investir pode ajudar a sua empresa a ser reconhecida pela consciência ambiental?

 

 

 

 

Biofílica’s progress and expectations for 2022.

Dear partners and clients,

With the end of 2021 and the arrival of 2022, I wanted to share Biofílica’s progress and expectations for the upcoming year. As in 2020, we went through a complex year, with the pandemic demanding resilience and adaptability. But 2021 was also a year of great achievements for us.

 

Retrospective Biofilica's Progress 2022

 

Biofílica in 2021

 

This year we became Biofílica Ambipar Environment after joining the Ambipar Group. With this union we will accelerate our growth, providing new solutions to our clients and amplifying our portfolio of environmental services of the largest Environmental Management company in Brazil.

2021 was a year of growth for Biofílica. We integrated a new team and expanded our own. We more than doubled our team, which had 13 employees in January and now represents a team of more than 30 excellent professionals. We added an area focused only on technology, which started the work of implementing the Biofílica Platform, a robust tool to manage our projects and also build a digital real estate for our Legal Reserve Compensation (LRC) area and provide other environmental services.

 

Equipe Biofílica 2021
Biofílica’s team 2021 celebration at IPÊ (Ecological Research Institute)

 

Within our LRC area, we more than doubled the number of hectares of contracts we negotiated. This was in part due to advances in the implementation of the Brazilian Forest Code, which had December 31, 2020 as the cut-off date for the rural owner to register their property in the Rural Environmental Registry (CAR), with the possibility of carrying out the Environmental Regularization Program (PRA) to receive all the benefits provided for within the legislation. In 2021, we also had the launch of the Environmental Regularization Module, a tool that allows the owner to insert their project within the Environmental Regularization Program (PRA), including primarily their proposed Legal Reserve Compensation area.

We also expanded our purpose – what began with REDD+ conservation projects in the Amazon now represents a part of our portfolio of Nature-based Solutions (NbS). In 2021, we started our first forest restoration project in partnership with the Institute of Ecological Research (IPÊ), the Corridors for Life Project. We started planting the first 500 hectares and we hope to reach the mark of 30,000 hectares in the first 10 years. In addition to including AR (Afforestation/Reforestation) projects in our portfolio, together with Minerva Foods we took on the challenge of developing the first carbon project focused on livestock supply chain management in Brazil. Soon we will also start our first conservation and restoration of coastal and marine ecosystems projects, or Blue Carbon.

In 2021 we also started two new REDD+ projects that will be verified in 2022, the REDD+ Jutaituba Project and the REDD+ Agropalma Project. We saw important advances with the verification audits of two projects, REDD+ RESEX Jacundá and REDD+ Manoa, which combined should bring over 1 million carbon credits to market.

With our REDD+ projects alone, we finished the year with 1.7 million hectares of forest under conservation, representing, on average, 2 million tons of carbon dioxide that are prevented from being emitted into the atmosphere every year.

 

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A unified vision

 

Our growth was only possible because we have partners and customers who share the same vision of the future as us, who are hands on and implement actions, projects and programs aimed at a sustainable development. This year, we saw a record number of companies that have committed to being Net Zero by 2050. We observed this commitment personally, with over 100 customers offsetting their emissions with us. Compared to 2020, we saw a growth of more than 65% in our sales of REDD+ carbon credits, and a total increase of 187% in the volume of carbon credits transacted from partners, with biogas and renewable energy projects.

We also saw a reaffirmation of global commitments to mitigate climate change. Biofílica personally accompanied COP26, which finalized the Paris Agreement Rulebook. What was already clear within the voluntary market has now been formalized globally: carbon markets are essential tools for international cooperation acts that seek to mitigate greenhouse gas emissions.

 

2021 was also a year of great collaboration, with partners working together to provide an increasingly transparent, reliable and robust market. This year we co-founded the NBS Brazil Alliance, which brings together the largest group of carbon project developers in Brazil. We also became strategic supporters of Ecosystem Marketplace, a global platform providing information on finance, markets and payments for environmental services.

We launched a Guide for Responsible Purchasing of REDD+ Credits in Brazil, contributed with our views together with the Brazil Coalition and were invited by Verra to integrate the team of authors of the Voluntary Carbon Market Global Dialogue. It was a year of great partnerships and many achievements.

 

 

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A 2022 of a lot of action

This year, we want to continue moving forward with our main goal: to become the largest Nature-based Solutions company in the world. We hope to continue to implement new solutions, increase our team, expand our scope to projects in other South American countries and transact a new record volume of carbon credits.

That being said, I conclude with a special thank you to Biofílica’s team and Board, customers and partners for completing yet another cycle together and for making all these achievements possible. We still have a long way ahead of us, but we are counting on having all of you by our side to continue making a difference in Brazil and the world.

I wish everyone an excellent 2022 and that our hopes and strengths can be renewed to face another year of new challenges, growth and co-evolution.

A virtual hug,

Plínio Ribeiro
CEO and Co-founder
Biofílica Ambipar Environment

 

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Net zero: why should forest offset be part of this strategy?

Reducing emissions as much as possible is the first step in curbing global warming. However, it is unlikely that emissions will be reduced to zero. Find out the best solution to complement the transition.

 

 

What we do in the coming decades to limit GHG (Greenhouse Gas) emissions will be decisive for the future of our planet. Therefore, it has become common in the private sector companies that stand out in combating climate change by assuming a net zero goal — when greenhouse gas emissions into the atmosphere are balanced by removals during a specified period.1 In other words, net emissions are “zeroed”.

When we talk about a specified period, this refers to a time limit for containing the worst effects of global warming. Under the Paris Agreement, nations are committed to limiting the temperature number to well below 2°C – and ideally 1.5°C – to avoid catastrophic effects. For all this transformation to be realized it is necessary for the world to achieve carbon neutrality by 2050.

A first step towards reaching the Net Zero target is to reduce emissions through process improvements, such as making use of renewable energy and less polluting fuels. However, it is unlikely that 100 percent of emissions will be reduced to zero in the short to medium term.

The NewClimate Institute report states that only 8% of 1565 companies worldwide with Net Zero objectives had robust interim targets. In Brazil, only 19 companies are committed to this initiative, which means that we can still be more ambitious in fighting climate change.

 

 

Why are natured-based solutions best suited to neutralize emissions?

 

Nature-based solutions (NBS) is a concept defined by the International Union for Conservation of Nature (IUCN) as actions to protect, manage, and restore natural ecosystems in a sustainable, effective manner that takes into account the complexities of human well-being and biodiversity.

Nature-based solutions: initiatives that are effective solutions to combat climate change

NBS can provide 37% cost-effective global emissions reductions by 2030, resulting in a 66% chance of the global average temperature staying below 2ºC.3

To complement the transition, the purchase of carbon credits from forest conservation (REDD+) or reforestation (AR – Afforestation/Reforestation) are internationally recognized solutions to neutralize emissions that are harder to subtract.

Deforestation in Brazil is one of today’s major environmental problems. There are numerous consequences to the various regions, being more important for agriculture, livestock and extractivism. The main issue in the country is with the deforestation of the Amazon, which has already reached more than 18% of its territory and contributes to the emissions of GEES (Greenhouse Gases).

According to the 8th Report of the System of Estimates of Emissions and Removals of Greenhouse Gases (SEEG), conducted by the Climate Observatory, Brazil emitted 9.6% more GHGs in 2019, compared to 2018. The country released 2.18 billion tons of carbon dioxide equivalent (GtCO2e) into the atmosphere, compared to 1.98 billion in 2018.

 

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What are REDD+ Projects?

 

Forest conservation carbon credits (REDD+) are generated through actions to combat deforestation and forest degradation combined with social, climate, and biodiversity activities. Its main advantages are:

  • Credits are verified and audited from activities that have already occurred
  • Fast delivery process
  • Greater potential and scale of generation to address corporate demands for neutralization
  • Stimulation of the standing forest economy in regions of low economic development

 

 

What are AR projects – forest restoration?

Carbon credits from reforestation are generated through the planting of trees in areas where there was no forest (afforestation) and in areas where there was deforestation (reforestation), creating or regenerating a new forest. The main advantages are:

  • Carbon credits come from carbon removal (absorption)
  • Greater generation of direct local jobs for seedling production and planting
  • It can be applied in any biome

 

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Which is the best solution for my company?

Composing an investment portfolio strategy in ecosystem conservation projects added to carbon removal projects are complementary, being first option the most urgent and necessary in the short term.

Resources intended for the maintenance of ecosystems are essential as they create positive incentives for sustainable agro-extractive production and income generation.

Investing in tree planting is now the most effective way to secure carbon offset credits to address long-term net zero commitments and targets.

 

 

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Biofílica can help your company to be net zero.

 

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1) Source: IPCC, 2018: Annex I: Glossary [Matthews, J.B.R. (ed.)]. In: Global Warming of 1.5°C. An IPCC Special Report on the impacts of global warming of 1.5°C above pre-industrial levels and related global greenhouse gas emission pathways, in the context of strengthening the global response to the threat of climate change, sustainable development, and efforts to eradicate poverty [Masson-Delmotte, V., P. Zhai, H.-O. Pörtner, D. Roberts, J. Skea, P.R. Shukla, A. Pirani, W. Moufouma-Okia, C. Péan, R. Pidcock, S. Connors, J.B.R. Matthews, Y. Chen, X. Zhou, M.I. Gomis, E. Lonnoy, T. Maycock, M. Tignor, and T. Waterfield (eds.)]. In Press

2) Source: SEEG Brasil

3) Sources: União Internacional para Conservação da Natureza [International Union for Conservation of Nature]: https://www.iucn.org/theme/nature-based-solutions/about
Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (PNAS): https://www.pnas.org/content/114/44/11645.abstract
WRI: Consideration of Nature-based Solutions as offsets in corporate climate change mitigation strategies.

Net Zero: por que offsets florestais devem fazer parte dessa estratégia?

Reduzir emissões ao máximo é o primeiro passo para a contenção do aquecimento global. No entanto, é improvável que as emissões sejam reduzidas a zero. Saiba qual a melhor solução para complementar a transição.

 

 

O que fizermos nas próximas décadas para limitar nossas emissões de GEE (gases do efeito estufa) será determinante para o futuro do nosso planeta. Por isso, tem se tornado notório no meio privado empresas que se posicionam em combater as mudanças climáticas ao assumirem uma meta Net Zero — uma estratégia que leva ao equilíbrio entre as emissões de gases de efeito estufa liberadas para a atmosfera e as que são removidas durante um período especificado.1 Ou seja, as emissões líquidas ficam “zeradas”.

Quando falamos de um período especificado, isso se refere a um tempo limite para contermos os piores efeitos do aquecimento global. Conforme o Acordo de Paris, as nações estão comprometidas a limitar o número da temperatura a bem menos que 2°C – e idealmente a 1,5° para evitar efeitos catastróficos. Para toda essa transformação ser realizada é necessário que o mundo atinja a neutralidade de carbono até 2050.

Um primeiro passo para atingir a meta Net Zero é a redução de emissões por meio de melhorias nos processos, como fazer o uso de energias renováveis e combustíveis menos poluentes. No entanto, é improvável que 100% das emissões sejam reduzidas a zero no curto e médio prazo.

O relatório do NewClimate Institute declara que apenas 8% de 1565 companhias em todo o mundo com objetivos de Net Zero possuíam metas intermediárias robustas. No Brasil, apenas 19 empresas estão comprometidas com essa iniciativa, o que significa que ainda podemos ser mais ambiciosos no combate às mudanças climáticas.

 

 

Por que natured-based solutions são as mais indicadas para neutralizar emissões?

 

Nature-based solutions (NBS) é um conceito definido pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) como ações para proteger, gerenciar e restaurar ecossistemas naturais de forma sustentável, eficaz e levando em consideração as complexidades e bem estar humano e da biodiversidade.

Nature-based solutions: iniciativas que são soluções efetivas para combater as mudanças climáticas

As NBS podem prover 37% de redução de emissões globais de maneira custo efetivas até 2030, resultando em 66% de chances da temperatura média global ficar abaixo de 2º C.3

Para complementar a transição, a compra de créditos de carbono provenientes da conservação florestal (REDD+) ou do reflorestamento (AR – Afforestation/Reforestation) são soluções internacionalmente reconhecidas para neutralizar emissões mais difíceis de subtrair.

O desmatamento no Brasil é um dos grandes problemas ambientais da atualidade. São inúmeras consequências às diversas regiões, sendo mais importante para agricultura, pecuária e extrativismo. A principal questão do país é com o desmatamento da Amazônia que já atingiu mais de 18% de seu território e contribui para as emissões de GEES (Gases de Efeito Estufa).

De acordo com o 8° Relatório do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), realizado pelo Observatório do Clima, o Brasil emitiu 9,6% a mais de GEEs em 2019, em comparação à 2018. O país lançou na atmosfera 2,18 bilhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (GtCO2e), contra 1,98 bilhão em 2018.

 

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O que são Projetos REDD+?

 

Os créditos de carbono de conservação florestal (REDD+) são gerados por meio de ações de combate ao desmatamento e à degradação florestal combinados com atividades sociais, de clima e biodiversidade. Suas principais vantagens são:

– Os créditos são verificados e auditados de atividades que já ocorreram
– Rápido processo de entrega
– Maior potencial e escala de geração para endereçar demandas corporativas de neutralização
– Estímulo à economia da floresta em pé em regiões de baixo desenvolvimento econômico

 

 

O que são Projetos AR – restauração florestal?

Já os créditos de carbono de reflorestamento são gerados por meio do plantio de árvores em áreas onde não havia floresta (afforestation) e em áreas onde houve desmatamento (reforestation), criando ou regenerando uma nova floresta. As principais vantagens são:

  • Os créditos de carbono são provenientes de remoção (absorção) de carbono
  • Maior geração de empregos diretos locais para produção de mudas e plantio delas
  • Pode ser aplicado em qualquer bioma

 

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Qual solução é melhor para minha empresa?

Compor uma estratégia de portfólio de investimentos em projetos de conservação de ecossistemas somado a projetos de remoção de carbono são complementares, sendo a primeira opção mais urgente e necessária no curto prazo.

Os recursos destinados à manutenção de ecossistemas são essenciais pois criam incentivos positivos para produção agroextrativista sustentável e geração de renda.

Investir no plantio de árvores agora é a forma mais efetiva de garantir créditos de remoção de carbono para endereçar os compromissos e metas net zero no longo prazo.

 

 

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A Biofílica pode ajudar a sua empresa a ser Net Zero.

 

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1) Fonte: IPCC, 2018: Annex I: Glossary [Matthews, J.B.R. (ed.)]. In: Global Warming of 1.5°C. An IPCC Special Report on the impacts of global warming of 1.5°C above pre-industrial levels and related global greenhouse gas emission pathways, in the context of strengthening the global response to the threat of climate change,
sustainable development, and efforts to eradicate poverty [Masson-Delmotte, V., P. Zhai, H.-O. Pörtner, D. Roberts, J. Skea, P.R. Shukla, A. Pirani, W. Moufouma-Okia, C. Péan, R. Pidcock, S. Connors, J.B.R. Matthews, Y. Chen, X. Zhou, M.I. Gomis, E. Lonnoy, T. Maycock, M. Tignor, and T. Waterfield (eds.)]. In Press

2) Fonte: SEEG Brasil

3) Fontes: União Internacional para Conservação da Natureza: https://www.iucn.org/theme/nature-based-solutions/about
Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (PNAS): https://www.pnas.org/content/114/44/11645.abstract
WRI: Consideration of Nature-based Solutions as offsets in corporate climate change mitigation strategies.

Biofílica recebe selo da “Ecosystem Marketplace Respondent Badge”

Mercado de crédito de carbono voluntário deve superar a barreira de US$ 1 bilhão em 2021

Sintonizada com os principais players e estudos do mercado voluntário, a Biofíilica acaba de receber o selo “Respondent Badge” da Ecosystem Marketplace, que é considerada a principal e mais confiável fonte para acompanhar tendências de preços e volumes em um mercado em que as transações ainda têm pouca transparência.

A Ecosystem Marketplace (EM) é uma iniciativa referência no fornecimento de informações acessíveis e confiáveis sobre o mercado voluntário de carbono. A organização publica relatórios de mercado a partir de pesquisas realizadas com centenas de players e recentemente lançou um Painel de Inteligência e Análise de Dados onde podem ser consultados o histórico e dados atualizados do mercado.

Desde 2014 a Biofílica contribui com a iniciativa, participando ativamente dos relatórios, que compilam as informações reportadas pelos principais desenvolvedores de projetos e vendedores de créditos de carbono em todo o mundo.

O relatório de 2021 já indica um ano ótimo para o mercado de carbono: nos oito primeiros meses desse ano, o valor transacionado nos mercados voluntário já cresceu 60% em relação ao ano de 2020 completo e deve superar a barreira de US$ 1 bilhão em 2021, marcando um recorde em meio à crescente demanda corporativa para cumprir metas de descarbonização. Nesse período o mercado também viu um crescimento de 27% em volume comparado ao ano de 2020 e um crescimento de preços para muitos tipos de projetos.

Além de reportar informações ao relatório, esse ano a Biofílica também se tornou uma strategic supporter da Ecosystem Marketplace, firmando ainda mais nosso compromisso com a organização e a transparência de mercado. Outras apoiadoras são as empresas 3 Degrees, Verra, American Carbon Registry, Everland, CQuest Capital, Livelihoods Founds, Cool Effect, Radicle e Vertis.

A rede global da EM é composta por organizações de mais de 40 países que transacionam créditos de carbono de projetos de 80 países diferentes. A EM promove a transparência do mercado de carbono!  Venha fazer parte de ações consistentes de descarbonização. O meio ambiente agradece.

Veja mais em https://www.ecosystemmarketplace.com/

 

 

 

 

Sobre a Biofílica

Fundada em 2008, a Biofílica Ambipar Environment tem a missão de criar mecanismos que estejam totalmente de acordo com a conservação das florestas nativas, gerando e desenvolvendo um mercado sólido e confiável de créditos de carbono florestal. A empresa tornou-se referência nacional em compensação de reserva legal, oferecendo soluções em todas as modalidades, estados e biomas.

Projeto REDD+ RESEX Jacundá desenvolvido pela Biofílica em Rondônia garante acesso à saúde em comunidades tradicionais

Ação desenvolvida pelo CES Rioterra para levar atendimento médico para crianças de 0 a 12 anos que vivem na RESEX Rio Preto-Jacundá

Mais uma ação de resultado do Projeto REDD+ RESEX Jacundá desenvolvido pela Biofílica e pela Associação dos Moradores de Reserva Extrativista Rio Preto Jacundá (ASMOREX), em parceria com o CES Rioterra através do projeto “Carbono RESEX Rio Preto-Jacundá” desta vez foi levar mais saúde com atendimento médico às crianças.

A RESEX está localizada nos municípios de Machadinho D’Oeste e Cujubim em uma área de 95,3 mil hectares. O projeto, implementado de forma pioneira na unidade de conservação em 2012, tem como principal objetivo conservar biodiversidade, evitar a emissão de gases de efeito estufa como forma de contribuir para a mitigação das mudanças climáticas. E favorecer a economia da comunidade local.

Os líderes comunitários viram a necessidade de melhorar os atendimentos de saúde para as crianças da reserva e desenvolveu em parceria com a comunidade um Plano de Ação para 2021, em que incluía atendimentos pediátricos para crianças de 0 a 12 anos.  Os atendimentos têm como objetivo o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento dessas crianças, bem como diagnóstico e prevenção de doenças.

 

 

É muito frequente as pessoas que vivem em comunidades tradicionais não terem acesso a serviços de saúde. Isso acontece por conta das longas distancias entre as comunidades rurais e as sedes municipais. Outro fator é a falta de profissionais de saúde, apenas 1/4 da força de trabalho médico se encontra nas áreas rurais.

Esses são motivos que contribuem para uma série de problemas para primeira infância no campo como elevados índices de mortalidade infantil e incidência de endemias. As desigualdades sociais e econômicas exercem influência direta nos processos de saúde e doenças de povos e indivíduos.

Segundo dados de IBGE de 2015, na área urbana, grupo de menores de 1 ano concentra 3,1% do total de óbitos, enquanto na área rural, este percentual é de 5,4%. A maior diferença foi encontrada no grupo de 1 a 4 anos, em que o percentual da área rural foi de 1,6%, que é mais que o dobro da área urbana (0,7%). Também, em contraste com a área urbana, a participação dos óbitos de menores de 1 ano em relação à população total, na área rural, assume valores bem significativos na região Norte, onde as distâncias e as dificuldades de acesso são acentuadas.

Segundo Denise Viana, presidente da Associação dos Moradores do Reserva Extrativista Rio Preto Jacundá (ASMOREX), antes dessa Ação as crianças não tinham acompanhamento médico com um pediatra, só se consultavam quando estavam com algum problema de saúde com o clínico geral do município, não de forma preventiva. “Essa Ação é muito importante pois está proporcionando melhoria à saúde das crianças”, contou Denise.

 

 

Ação Saúde

Como forma de melhorar as condições de atendimento médico para os comunitários da RESEX, foi construído um ambulatório médico na Unidade de Conservação com o investimento revertido da venda dos créditos de carbono. Localizado no Complexo Comunitário, na comunidade Jatuarana, o ambulatório conta com um espaço para atendimento e um banheiro, e foi inaugurado dia 23 de maio de 2020, atendendo todas as famílias da RESEX Rio Preto-Jacundá desde então.

A ação dos atendimentos pediátricos foi realizada na infraestrutura do ambulatório construído com os investimentos do projeto REDD+ e teve a início no 15 de maio de 2021, em que foram atendidas 20 crianças de 0 a 5 anos. Nos dias 27 e 28 de setembro as crianças tiveram a segunda visita da pediatra Helena Cristina dos Santos e desta vez foram atendidas em torno de 30 crianças de 0 a 12 anos.

Segundo a pediatra, várias crianças apresentaram problemas de pele, problemas alimentares e de higienização bucal e algumas estão em investigação de possível cardiopatia. “É necessário trabalho de conscientização das famílias sobre hábitos saudáveis, estimulação de boas práticas em domicílio (criação de hortas, fervura de água para consuma e higienização)” destacou a médica.

Fonte: Agências

 

Sobre a Biofílica

Fundada em 2008, a Biofílica Ambipar Environment tem a missão de criar mecanismos que estejam totalmente de acordo com a conservação das florestas nativas, gerando e desenvolvendo um mercado sólido e confiável de créditos de carbono florestal. A empresa tornou-se referência nacional em compensação de reserva legal, oferecendo soluções em todas as modalidades, estados e biomas.